BEDA #4 Encontros e Desencontros (Lost in Translation)
Categoria: Filmes  | Tags: BEDA
No meu antigo blog eu costumava fazer "resenhas" dos filmes da Scarlett e vou aproveitar o BEDA para continuar isso aqui. Então sim, vai ter dois dias seguidos de Scarlett aqui. 
Escolhi Lost in Translation para começar porque já faz algum tempo que quero fazer um post sobre esse filme maravilhoso da linda Sofia Coppola. 

É isso, gente. E sim, tenho uma peruca rosa por causa da Scarlett. E quem não entendeu o motivo da peruca vou deixar o gif antes de mais nada, pra ninguém me achar tão retardada: 

O que mais gosto sobre esse filme é a simplicidade. Acho que a Sofia não gosta de dirigir e escrever filmes que tenham altos e baixos e essas coisas. Lost in Translation simplesmente fala da vida. Do quão sozinho podemos ser, do quanto precisamos tentar coisas diferentes e ter todo aquele processo de autodescobrimento que quase sempre fica para trás em meio a rotina, a correria. 
Estamos constantemente mudando. E tantas e tantas vezes vamos achar uma pessoa, duas, três, quatro, incríveis só para logo depois olhar pro lado e pensar "eu não conheço essa pessoa, eu não me conheço ao lado dela". Acho que Charlotte passa por isso com o marido dela. E acho que o Bob passa por isso com ele mesmo. Então se encontram, tão despretensiosamente, com um sorriso, um olhar, uma gentileza. Se divertem juntos e simplesmente se apaixonam. Ou talvez só tenham se apaixonado pelo sorriso, pelo olhar e a gentileza, pela certeza que naquela cidade aonde todos falavam aquela língua esquisita, podiam se encontrar, conversar, fumar e terem insônia juntos. E a vida é simples assim, se formos pensar. 

Deixarei alguns "quotes" que gosto muito:

"Let's never come here again because it would never be as much fun." 
Esse com certeza é  o meu favorito. Quantas vezes já pensei nisso, que não queria voltar ao mesmo lugar, voltar a ver a mesma pessoa, voltar a fazer as mesmas coisas só porque tinha certeza que não seria tão divertido como da primeira vez. E geralmente não é. Claro, às vezes é melhor, mas outras você muda tanto por uma coisa ou outra que aquilo não faz mais sentido depois.

"I just feel so alone, even when I'm surrounded by other people."

Charlotte: "I just don't know what I'm supposed to be."
Bob: "You'll figure that out. The more you know who you are, and what you want, the less you let things upset you."

E como sou legal, vou deixar um momento fofurinha (SPOILER):
(Créditos)
Bem, é isso. Espero continuar conseguindo postar todos os dias, mesmo que às vezes fique meio nas coxas (não é fácil ser adulta!!!). Um beijo.


BEDA #3 Scarlett Johansson: Anywhere I Lay My Head
Categoria: Música  | Tags: BEDA



Olha, deve ser muito difícil ser linda, inteligente, talentosa e ainda sobrar espaço para ter essa voz maravilhosa que a Scarlett tem. Já sei, "lá vai a Bruna fazendo a cola velcro por causa dessa Scarlett". Tem jeito não, vai ter muito post sobre ela aqui sim, quem não gostar zzzzz. 
Vamos a um dos motivos que me levaram a amar a Scarlett: a voz dela. Mais ou menos há uns três ou quatro anos escutei ela cantando com o Pete Yorn e depois disso procurei todas as músicas possíveis dela, seguido de todos os filmes. Super fangirl, mas nem ligo. Então farei um post sobre os dois CD's dela.

Anywhere I Lay My Head não é o meu preferido dela, gosto muito mais do que ela canta com o Pete, mas tenho um carinho especial por algumas músicas desse CD, principalmente Fannin Street, que conta com nada menos do que David Bowie. 
O CD foi gravado em 2008, em Louisiana e rolou todo um clima de "isolamento" dos integrantes. Todas as composições são do Tom Waits, exceto Song For Jo que foi escrita pela Scar (mais essa pra lista de "como não amar?") e pelo David Andrew Sitek, que produziu o CD.
 (Ficou curioso? Escute o CD aqui.)

MÚSICAS: 
1. Fawn 2. Town With No Cheer 3. Falling Down 4. Anywhere I Lay My Head 5. Fannin Street 6. Song for Jo 7. Green Grass 8. I Wish I Was In New Orleans 9. I Don't Wanna Grow Up 10. No One Knows I'm Gone


BEDA #2 As Crônicas de Artur - Bernard Cornwell
Categoria: Literatura  | Tags: BEDA
Nada melhor que Bernard Cornwell para o segundo dia de BEDA. Durante a MLI eu li O Último Reino, que também é ótimo. Mas como sou apaixonada por tudo que tenha a ver com O Rei Arthur, já tinha começado essa trilogia maravilhosa. Ainda não terminei o Excalibur porque não quero lidar com o fim da trilogia ainda, porque - obviamente - o Artur vai morrer e vou ficar triste, como toda vez. Assim que eu terminar vou fazer uma resenha decente.

Mas enfim. Bernard escreve lindamente, sempre mantendo  aquele cuidado que TODO autor que quer escrever sobre coisas fora do seu tempo deve ter. E nem todos tem. A tradução também é ótima, porque muitos livros do estilo são cagados na tradução.
Se não me engano paguei R$ 60,oo  na trilogia e comprei no Submarino. Não é a edição econômica, mas foi super barato, pois sou sortuda, beijos.






BEDA #1 More than just our Marilyn Monroe  
Categorias: FilmesLiteratura | Tags: Marilyn Monroe, BEDA

Sim, devo estar totalmente maluca, mas vou tentar participar do BEDA (blogging everyday in august), mas provavelmente irei flopar tão lindamente como estou flopando no MLI2015. Mas tentarei ok.
E pra começar o BEDA decidi fazer um post sobre nossa linda, maravilhosa e eterna Marilyn Monroe. Eu sei, gente, todo mundo gosta dela, todo facebook tem uma Marilyn como foto de capa. Todo mundo sabe quem é, se não por nome, ao menos por vista. 
Comecei a me interessar por ela quando trabalhava na Saraiva e comecei a ler a biografia dela. E olha... Marilyn era uma contradição. Em todos os filmes fazia a loira burra, mas na verdade era uma mulher muito inteligente, como a biografia dela e também o livro Fragmentos (que tem várias cartas e poemas que ela escreveu) deixam muito evidente. Separei alguns trechos que acho que definiam muito bem ela e a imagem que acabei ficando dela.

"Mas você continua a ser criança, tola como o passado, cruel como o futuro [...]. A tua beleza, sobrevivente do mundo antigo, requerida pelo mundo presente, torna-se assim um mal."
Pier Paolo Pasolini, La rabbia [A raiva] (1963)

"Vida -
Eu sou de ambas as suas direções
De alguma forma permanecendo de cabeça para baixo na maior parte
mas forte como uma teia de aranha no vento - eu existo com a geada fria e cintilante.
Mas os meus raios borbulhantes têm as cores que
vi nas pinturas - ah vida eles
traíram você."
Marilyn Monroe

E as que mais me marcaram dela:

"I guess I am a fantasy." 
Bom, de certa forma, Marilyn era sim uma fantasia. Tudo o que li dela levava a crer que ela era sozinha, extremamente insegura e carente, o que contradiz o que ela passava na tela. Não importa o filme que eu tenha visto dela, todos são como prender o fôlego e só respirar aliviada quando termina. Ela era assim pra maioria das pessoas. E continua sendo. Mas ela enlouquecia os diretores e colegas de trabalho, sempre querendo regravar as cenas, chegando atrasada, tendo crises. Ela queria dar o seu melhor, e isso às vezes atrapalhava todo o resto do elenco. Mas valia a pena, né? 

"Alone!!!!!! I am alone. I am always alone."
Eu fico meio arrepiada toda vez que leio essa. Marilyn nunca estava sozinha, mas sempre estava. Ela realmente era uma "uma vela ao vento", como diz a música do Elton John, onde todo mundo ficava por perto, procurando e sugando a luz, mas mesmo assim ela não tinha aonde se agarrar. 
Bem, acho que é isso. Fiz um post mais pra falar da pessoa em si do que do trabalho dela. Pretendo fazer algum outro pra falar sobre os filmes, mas por enquanto é isso.