BEDA #1 More than just our Marilyn Monroe
Categorias: Filmes, Literatura | Tags: Marilyn Monroe, BEDA
E pra começar o BEDA decidi fazer um post sobre nossa linda, maravilhosa e eterna Marilyn Monroe. Eu sei, gente, todo mundo gosta dela, todo facebook tem uma Marilyn como foto de capa. Todo mundo sabe quem é, se não por nome, ao menos por vista.
Comecei a me interessar por ela quando trabalhava na Saraiva e comecei a ler a biografia dela. E olha... Marilyn era uma contradição. Em todos os filmes fazia a loira burra, mas na verdade era uma mulher muito inteligente, como a biografia dela e também o livro Fragmentos (que tem várias cartas e poemas que ela escreveu) deixam muito evidente. Separei alguns trechos que acho que definiam muito bem ela e a imagem que acabei ficando dela.
"Mas você continua a ser criança, tola como o passado, cruel como o futuro [...]. A tua beleza, sobrevivente do mundo antigo, requerida pelo mundo presente, torna-se assim um mal."
Pier Paolo Pasolini, La rabbia [A raiva] (1963)
"Vida -
Eu sou de ambas as suas direções
De alguma forma permanecendo de cabeça para baixo na maior parte
mas forte como uma teia de aranha no vento - eu existo com a geada fria e cintilante.
Mas os meus raios borbulhantes têm as cores que
vi nas pinturas - ah vida eles
traíram você."
Marilyn Monroe
E as que mais me marcaram dela:
"I guess I am a fantasy."
Bom, de certa forma, Marilyn era sim uma fantasia. Tudo o que li dela levava a crer que ela era sozinha, extremamente insegura e carente, o que contradiz o que ela passava na tela. Não importa o filme que eu tenha visto dela, todos são como prender o fôlego e só respirar aliviada quando termina. Ela era assim pra maioria das pessoas. E continua sendo. Mas ela enlouquecia os diretores e colegas de trabalho, sempre querendo regravar as cenas, chegando atrasada, tendo crises. Ela queria dar o seu melhor, e isso às vezes atrapalhava todo o resto do elenco. Mas valia a pena, né?
"Alone!!!!!! I am alone. I am always alone."
Eu fico meio arrepiada toda vez que leio essa. Marilyn nunca estava sozinha, mas sempre estava. Ela realmente era uma "uma vela ao vento", como diz a música do Elton John, onde todo mundo ficava por perto, procurando e sugando a luz, mas mesmo assim ela não tinha aonde se agarrar.





















